segunda-feira, 14 de maio de 2012

Meta-Confusão

Pensa-se, busca-se, dá-se o primeiro passo, constrói-se. De repente tudo parece menor. Sem importância, o que era a melhor ideia da vida parece agora não mais que o sonho de uma criança.
Pessimismo? Não! Obviedades. Mediocridades. Irrealismos. Imaturidades.
A busca ao sucesso de um projeto deve ter como pressuposto sua capacidade. O tempo não espera ninguém resolver-se. O mundo é rápido e ágil. A idade passa e a vida... Bom, se não é justa ao atribuir oportunidades, ao menos o é ao não alterar a semente plantada e o fruto colhido.
Os planos falhos, as más ideias, os fracassos, as perdas, os tombos, etc. Tudo isto é irremediável nas jornadas pessoais. A diferença no destino é a capacidade de superação e o senso de realidade que permite às pessoas caminharem numa estrada apropriada. Para isto: percepção do equilíbrio pessoal analisado subjetivamente. 
Não há como tipificar uma regra com alto grau de abstração sem incorrer no inevitável risco de encontrar uma enorme gama de exceções, sobretudo no âmbito da subjetividade humana. Contudo parece mais ou menos plausível dizer que o Pessimismo, em uma pessoa sem uma grande quantidade de oportunidades, pode destruí-la, já que frequentemente desistirá ou não caminhará por campos que não tenham um resultado com altíssima probabilidade de sucesso. E o Otimismo, por outro, sem uma grande persistência, pode conduzir a caminhos para os quais não têm-se a menor aptidão, ou levar pessoas a investir e confiar em projetos infundados apenas pela bondade que quer-se ver neles. É necessário aqui, como em todas as outras áreas, Equilíbrio. Encontrá-lo, como? Senso de Realidade. Voltarei a isso mais adiante. 

Nota

O blog já não tem o objetivo de ser público! É intimista. Portanto, se estar a visitá-lo, julgue-o com base nisto.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O primeiro

                Muitas vezes, por ingenuidade ou falta de racionalidade, vivemos a vida de uma maneira torta sem pensar nas conseqüências dos nossos atos, nem no cotidiano cômodo e errôneo que construímos. No entanto, um dia, algum dia, a vida nos cobra os erros que cometemos.
                O dia chega e muitos se desesperam, cometendo cada vez mais erros e sendo cada vez mais cobrados e mais infelizes por conta dos erros. Muitas vezes por um erro pequeno, ainda cometido na juventude ou até mesmo pelos pais na infância, por um erro que poderia ser resolvido facilmente,  as pessoas inibem a felicidade por toda a vida. Com certeza ser cobrado por um erro não é nada fácil. 
                Os jovens por natureza cometem muitos erros, banais, incoerentes até mesmo com o que acreditam. Mas, sem dúvidas, não devemos ter medo de errar, medo de expor nossas idéias, uma vez que errar, muitas vezes, é o melhor caminho para a aprendizagem; e, quando se é jovem,  o erro pode e deve ser extremamente construtivo, vez que erramos em menor escala, com menos implicações.
                No entanto para que o erro seja produtivo é necessário encarar o erro e enfrentar os medos que decorrem dele, já que somente assim se consegue superá-lo e torná-lo menor para que a vida possa prosseguir seu caminho natural.
                E é por isso que tenho coragem de publicar os textos e espero que os que lêem também tenham. Porque, ainda que erremos, conseguiremos aprender muito. Conto com todos para que enviem muitos textos e para tornarem esse blog um porto de erros construtivos.